lunes, 30 de mayo de 2011

Emissões batem recorde e ameaçam meta de combate a aquecimento



As emissões internacionais de gases responsáveis pelo efeito estufa bateram um recorde histórico em 2010, colocando em dúvida o cumprimento da meta de limitar o aquecimento global em menos de dois graus, segundo informações divulgadas nesta segunda-feira pela AIE (Agência Internacional de Energia).

Segundo a agência, as emissões de dióxido de carbono (CO2), o principal gás-estufa, cresceram 5% no ano passado em relação ao recorde anterior, em 2008.

Em 2009, as emissões haviam caído graças à crise financeira global, que reduziu a atividade econômica internacional.

A agência estimou ainda que 80% das emissões projetadas para 2020 no setor de energia já estão comprometidas por virem de usinas elétricas atualmente instaladas ou em construção.

"O significativo aumento das emissões de CO2 e o comprometimento das emissões futuras por conta de investimentos de infraestrutura representam um grave revés para nossas esperanças de limitar o aumento global da temperatura para não mais de 2 graus Celsius", afirmou Faith Birol, economista-chefe da AIE e responsável pelo relatório anual da entidade World Energy Outlook.

LIMITE

A meta de limitar o aumento global das temperaturas médias em dois graus foi estabelecida durante a conferência da ONU sobre mudanças climáticas realizada em Cancún, México, em 2010.

O limite se baseou em um relatório técnico que indicava que, se a temperatura global aumentasse acima de dois graus, as consequências poderiam ser irreversíveis e devastadoras.

Segundo cálculos da AIE, a quantidade de CO2 emitida no mundo atingiu 30,6 gigatoneladas no ano passado, um aumento de 1,6 gigatonelada em relação a 2009.

A AIE estimou que, para limitar o aquecimento dentro dos limites aceitáveis, as emissões globais não devem ultrapassar as 32 gigatoneladas até 2020.

Se o crescimento das emissões de 2011 se igualar ao do ano anterior, esse limite já terá sido ultrapassado nove anos antes do prazo.

"O mundo chegou incrivelmente perto do limite de emissões que não deveriam ser alcançadas até 2020 para a meta de dois graus ser atingida. Dada a redução do espaço para manobras até 2020, ao menos que decisões fortes e decisivas sejam tomadas logo, será extremamente difícil conseguir alcançar a meta global acertada em Cancún", diz Birol.

Segundo a AIE, os países considerados desenvolvidos foram responsáveis por 40% das emissões totais em 2010, mas responderam por apenas 25% do crescimento global das emissões.

Países em desenvolvimento, principalmente China e Índia, registraram um aumento muito maior de suas emissões, acompanhando seu crescimento econômico acelerado.

Quando consideradas as emissões per capita, porém, os países desenvolvidos tiveram uma emissão média de dez toneladas por pessoa, enquanto na China foram 5,8 toneladas per capita e, na Índia, 1,5 tonelada (BBC Brasil)

Alemanha promete parar de usar energia nuclear até 2022



A Alemanha vai desligar todas as usinas nucleares do país até 2022 e planeja reduzir o uso de energia em 10% até 2020, após acordo da coalizão liderada pela chanceler Angela Merkel.

A decisão pode ser até mais ambiciosa do que a saída da energia nuclear planejada pela coalizão entre sociais-democratas e verdes quando estavam no poder em 2000, pois desativa oito das 17 usinas nucleares do país imediatamente e outras seis em 2021, mas ainda pode enfrentar oposição de empresas do setor.

"Nosso sistema energético tem de ser mudado fundamentalmente, e pode ser mudado. Queremos que a eletricidade do futuro seja segura e, ao mesmo tempo, confiável e econômica", disse Merkel a jornalistas nesta segunda-feira.Há apenas nove meses, Merkel anunciou uma ampliação da utilização das usinas nucleares em 12 anos em média. Em março, após o terremoto e tsunami que provocaram um acidente na usina nuclear japonesa de Fukushima, no Japão, Merkel reverteu a decisão e colocou a política para energia nuclear do país sob revisão.

A decisão dos partidos da coalizão dirigida por Merkel supõe um retorno à decisão tomada no ano de 2000 pela então coalizão de social-democratas e verdes comandada por Gerhard Schröeder que tinha aprovado por lei o fim da era nuclear em 2021.

Merkel e sua equipe se retratam assim da lei que aprovaram no ano passado para prolongar a vida das usinas nucleares em uma média de 14 anos e que atrasava para 2036 o fechamento da última usina atômica no país.

Além de parar de usar a energia nuclear, a Alemanha também planeja reduzir o uso de eletricidade em 10% até 2020 e dobrar a participação de fontes renováveis de energia para 35 % no mesmo período, segundo um documento do governo obtido pela Reuters.

Merkel não deu mais detalhes do plano, mas o documento afirma que a meta alemã de reduzir a emissão de gases do efeito estufa em 40%o até 2020 está mantida.

A maioria dos eleitores na Alemanha é contra a energia atômica, que fornecia 23% da energia do país antes de sete unidades antigas serem fechadas em março.

PROTESTOS

No sábado (28), milhares de pessoas participaram de protestos em 21 cidades da Alemanha, exigindo que o governo acelerasse o processo de abandono da energia nuclear.

Cerca de 160 mil pessoas saíram às ruas em 21 cidades alemãs. Na capital Berlim e em Munique o número de manifestantes ficou em torno de 25 mil, enquanto que em Hamburgo quase 20 mil aderiram ao protesto, de acordo com os organizadores. A polícia de Berlim estimou uma presença de 20 mil pessoas.

O encerramento em definitivo dos 17 reatores nucleares alemães até o ano de 2021 atenderia a um pedido feito no início deste milênio por um grupo formado por políticos sociais-democratas e ecologistas.

Na sexta-feira (27), os ministros do Meio Ambiente dos Estados alemães aprovaram o fim das atividades dos sete reatores nucleares mais antigos do país, paralisados desde março (Reuters).

sábado, 28 de mayo de 2011

Autoridades mexicanas decretam alerta por altas temperaturas no país



As autoridades mexicanas de Defesa Civil emitiram nesta sexta-feira um alerta preventivo diante da onda de calor intenso que ultrapassa os 40 graus Celsius em várias áreas do norte e entre 32 e 40 graus na maior parte do país.

As administrações da maioria dos 31 estados e do Distrito Federal chamaram atenção da população para que tomem precauções a fim de evitar problemas de insolação e outras doenças, como diarreia que aumenta cerca de 5% o número de casos.

O Sistema Nacional de Defesa Civil (Sinaproc) recomenda o consumo de água, evitar a exposição prolongada aos raios solares, usar roupa clara e utilizar bonés e sombrinhas.

O Sinaproc adverte que os idosos, as crianças e as indígenas devem receber um atendimento especial. O organismo informou que as altas temperaturas dos últimos dias são mostra dos efeitos da mudança climática no mundo e qualificou os atuais níveis alcançados pelos registrados de temperatura como históricos (EFE)

viernes, 27 de mayo de 2011

Europa discute proposta que permite exportar lixo nuclear


Os 27 países que compõem a União Europeia pretendem exportar resíduos nucleares para países que não fazem parte do bloco. Ontem, a comissão da indústria do Parlamento Europeu aprovou, por 31 votos a favor, 7 contra e 10 abstenções, uma proposta elaborado pela deputada eslovena Romana Jordan sobre a disposição do lixo nuclear.
A Comissão Europeia introduzir um projeto de lei sobre a questão em novembro do ano passado, mas o texto defendia o oposto: que os Estados-membros não poderiam exportar seu lixo nuclear para países que não fazem parte do bloco. Após o acidente nuclear de Fukushima, no Japão, aumentou a preocupação da comunidade internacional com o lixo nuclear.
O Parlamento Europeu votará a questão em sua segunda sessão plenária de junho. Na ocasião, o Conselho da UE também se pronunciará sobre a questão. As 143 centrais nucleares que hoje estão em operação na União Europeia produzem em torno de 7 mil metros cúbicos de resíduos nucleares. A maior parte deles fica armazenada temporariamente nas próprias usinas. Na Espanha, que concentra oito centrais nucleares, o governo discute a construção de um armazém para receber os resíduos de todas as usinas (Estado)

jueves, 26 de mayo de 2011


O cacique kayapó Raoni Txucurramãe afirmou nesta sexta-feira, durante o 2º Fórum Mundial de Sustentabilidade, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva traiu o povo indígena por permitir o projeto de construção da usina de Belo Monte, na região da Volta Grande do Rio Xingu, no Pará. O projeto polêmico é um dos maiores empreendimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mas as lideranças indígenas acusam o governo de falta de transparência e preveem impactos muitos maiores que os indicados pelo governo.
"O governo brasileiro não quer nos ouvir. Só aqueles que ganharão dinheiro com o projeto parecem ter acesso ao ouvido do governo. Até o presidente Lula traiu o povo deste País. Por isso estou cheio de raiva contra Lula e as lideranças que defendem estes projetos. Sentimos que os governos de Lula e também de Dilma têm uma grande falta de compaixão pelo povo. Não respeitam o sofrimento que eles sabem que vão causar", afirmou o líder indígena em uma mesa composta também pelo cineasta canadense James Cameron.
De acordo com Raoni, a represas planejadas no rio Xingu vão afetar o ciclo natural das águas, a reprodução dos peixes, e por consequência toda a população que depende da natureza para viver na região. Para ele, o governo brasileiro não é transparente nos objetivos com Belo Monte. "Nossos antepassados, os primeiros que chegaram na área do Xingu, logo descobriram estes ciclos e a importância deles. Tudo isso vai ser destruído por estes projetos. Nós informamos o governo dos efeitos", afirmou.
"Nós plantamos vegetais, mandioca para as crianças comerem na beira do rio. Se as barragens forem construídas, vão inundar muita terra onde plantamos e ganhamos nossas vidas para as famílias", completou. Segundo a líder indígena Sheyla Juruna, a bacia inteira do rio Xingu será afetada - na região moram 25 povos indígenas diferentes. Para o governo brasileiro, a construção da usina deve gerar 18 mil empregos diretos e 23 mil indiretos e deve ajudar a suprir a demanda por energia nos próximos anos.
Em fevereiro do ano passado, o Ibama concedeu a licença prévia para Belo Monte, exigindo 40 condicionantes socioeconômicas e ambientais ao projeto, que será desenvolvido por um consórcio liderado pela construtora Queiroz Galvão e pela Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) vencedor de um leilão realizado em abril de 2010. No entanto, para Sheyla, os índigenas não foram ouvidos ao longo do processo e o novo governo, de Dilma Rousseff, levará o projeto à frente do mesmo modo.
"Se você destrói a natureza, destrói a população que dela sobrevive. Sentimos necessidade de pedir apoio para as pessoas contra todos estes empreendimentos. Não tem benefício nenhum para nós, só para pequenos grupos capitalistas. A presidente Dilma levará isso adiante sem nos ouvir. Já mostramos outras alternativas para ela. Por que o governo não investe em outros tipos de geração de energia?", questionou. (Fonte: PETER FUSSY)

O Cacique Raoni chora ao saber que Dilma liberou o início das construções de Belo Monte.




Além das inúmereas cartas, a Presidente da República Dilma Roussef ignorou  as mais de 600 mil assinaturas contrárias à construção.

É a sentença de morte não só dos dos povos Xingus  como de toda a esfera que compõem o nosso habitat.

Belo Monte será maior do que o Canal do Panamá, inundando como mínimo 400.000 hectares de floresta, expulsando 40.000 indígenas e populações locais e ainda delegando a todo o planeta a terrível certeza da escasses de recursos naturais e o declínio definitivo da nossa esfera global.

Isso tudo com o intuito de gerar energia e obviamente engordar os bolsos de toda a escória envolvida nessa absurda licitaçãao.

Quanto à geração de energia, todos já estão cansados de saber que esta pode ser fácilmente gerada com maiores investimentos em eficiência energética. Porém, seriam investimentos que não favoreceriam os execráveis bolsos dos políticos e grandes empresários.

A fétida congregação da hipócrita máquina pública ainda quer nos iludir com a idéia miserável de geração de empregos. Uma idéia tão contraditória quanto a de pensar que ao eleger um candidato estamos atuando democráticamente, sabendo de antemão toda a manipulação mediática que se oculta por trás disso. 
(Fonte: Ronaldo Tadeu Martins Rainha/ Texto de Natália Bruzzone)

domingo, 22 de mayo de 2011

China reconoce por primera vez problemas en la presa de las Tres Gagantas

Según informa la BBC, el Gobierno chino ha reconocido por primera vez la existencia de problemas en el proyecto de la presa, que será la más grande del mundo a su terminación. Esos problemas no sólo son de índole medioambiental, sino también sociales ya que la construcción de la presa provocará que haya que buscar una nueva ubicación para los 1'3 millones de personas desplazadas por la faraónica obra.

Con un coste de 40 mil millones de dólares, es la primera vez desde que comenzó el proyecto que el Gobierno del gigante asiático reconoce este tipo de cuestiones. Pese a que en un principio se alabó el alivio de las inundaciones, la mejora en las navegaciones que supondrá la construcción de la presa y la generación de electricidad, se ha reconocido la existencia de problemas que hay que abordar de manera urgente, que incluyen la protección del medio ambiente y la prevención de desastres naturales y geológicos.

El proyecto comenzó a construirse en el año 1994 y desde entonces más de un millón de personas se han visto afectadas por la obra. En 2006 estaba prevista su finalización, siendo el año pasado cuando alcanzó su pleno rendimiento. En su proceso de construcción y puesta en funcionamiento, han quedado sepultadas bajo las aguas varias ciudades, un centenar de pueblos y más de un millar de aldeas.





Sepa más Sobre la Presa Tres Gargantas AQUI

viernes, 20 de mayo de 2011

Facecoop.org es la nueva red social especializada en medio ambiente, participación, pobreza e igualdad

El lunes pasado fue presentada la primera red social que abarca temas como participación, igualdad de género, medio ambiente y pobreza en el mundo. La iniciativa parte de la ONG de Desarrollo Solidaridad Internacional, una organización sin fines de lucro que cuenta con el apoyo de otras entidades que se mantienen activas en el ámbito del medio ambiente.

Facecoop.org busca propiciar la participación, el intercambio de información, investigación y opinión entre los colectivos sensibilizados en sus áreas de especialización. A esta red se podrán descargar imágenes, audios, vídeos, noticias, eventos y cualquier otro documento relacionado con la naturaleza de la red. Cada usuario se asociará a su tema de preferencia y se moverá dentro del mismo.
La Organización Ecologistas en Acción ha expresado su apoyo a esta red y la ha identificado como una manera de “perseguir un modelo de autogestión no lucrativo” y asegura que llenará un vacío que existe actualmente en cuanto a redes especializadas en solidaridad y sostenibilidad.
Según su creadora la red Facecoop.org no pretende ser un lugar para especialistas sino para personas con inquietudes en los respectivos temas participen independientemente de su nivel de conocimientos o involucración en los diferentes asuntos que contiene la red.
Junto a estas personas también estarán presentes los especialistas y expertos que se espera que aportecontenidos de calidad. Se trata de organizaciones e instituciones que son referentes en cada uno de los temas. La ventaja es que dichos trabajos estarán señalizados y todas las personas podrán acceder a los mismos, incluso aunque no se esté registrado.
El éxito de la red es innegable, en menos de 24 horas de su lanzamiento ya había obtenido los mil “me gusta” de Facebook, y a pocos días de su nacimiento ya cuenta con más de 2.000.
Facecoop.org es un proyecto auspiciado por la Agencia Española de Cooperación Internacional para el Desarrollo, AECID y cuenta desde sus inicios con el respaldo de once organizaciones adicionales. (Escrito por Nuria el 19 de mayo de 2011)
Vea la fuente original AQUI

"Errata"- Informe anual da Shell detalha impactos de projetos da empresa no mundo

Durante a assembléia geral anual da Shell, realizada nesta terça (17) em Haia, na Holanda, a Federação Amigos da Terra Internacional apresentou uma “errata” [1] ao informe anual da Shell de 2010. No documento – cujo design é idêntico ao relatório oficial que foi distribuído aos acionistas da empresa – , a Shell, hipoteticamente, ‘admite’ que suas operações de petróleo, gás e agrocombustiveis a nível mundial “estão provocando muito dano não desejado e desnecessário”. 

O informe, que destaca 12 casos de impactos climáticos e ambientais das operações de gás e petróleo da Shell em cinco continentes, também critica o envolvimento da empresa na violação dos direitos humanos e irregularidades trabalhistas. No Brasil, o documento avalia a sociedade entre a Shell e a Cosan S.A., autuada por trabalho escravo, violação da legislação trabalhista e violações dos direitos indígenas em usina no Mato Grosso do Sul. O informe também menciona casos de corrupção e interferência na política para assegurar seus lucros.

Ao final do documento, Amigos da Terra Internacional lista, como se fossem compromissos da Shell, as seguintes ações:
  • Limpeza da contaminação e pagamento de compensação às vítimas de vazamentos de pretróleo
  • Melhora da manutenção de suas operações para evitar novos casos de contaminação
  • Diminuir a pegada de carbono das suas operações
  • Fim às operações que impõe graves riscos ao abastecimento de água, a saúde, a agricultura e a biodiversidade, como o fraturamento hidráulico na exploração de altos volumes de gás e a perfuração no Ártico e em alto mar
  • Fim das violações aos direitos humanos e pagamento de compensação às vitimas.
De acordo com Paul de Clerck, coordenador da campanha sobre corporações da Amigos da Terra Internacional, “esperamos que as promessas´contidas na errata que redigimos para Shell se tornem realidade. A Shell é consciente do dano que está causando ao meio ambiente e da violação ao direitos das comunidades locais com as quais está envolvida. Queremos que a empresa tome medidas para compensar este dano e evitar dano futuros”. Representantes de diferentes comunidades afetadas pelas ações da Shell estiveram presentes durante a apresentação da “errata” aos acionistas e à diretoria da Shell:

Eric Dooh, campesino nigeriano que apresentou uma ação judicial contra a Shell na Holanda [2] após a negativa da empresa em limpar o petróleo que poluiu seus tanques de peixes e campos, disse: “Os vazamentos de petróleo dos oleodutos da Shell contaminaram seriamente a água e a terra agrícola da nossa localidade. Queremos que a Shell limpe a contaminação para voltarmos a pescar e cultivar”.

Lionel Lepine, representante da Nação Originaria de Athabasca Chipewyan no Canadá, afirmou que “as operações de areia betuminosa (tar sands) da Shell estão perturbando nossa forma de vida tradicional. Estão destruindo nosso ar, nossa água, nossa terra e nossas plantas medicinais e aves, peixes e animais dos quais dependemos para o sustento de nossa gente”. O Sr. Lepine disse ainda que “a pegada da Shell nas nossas terras terá um efeito em várias gerações que ainda não nasceram, estão violando nossos Direitos Indígenas, os direitos da nossa sagrada Mãe Terra e estamos aqui na sua assembléia geral para avisá-los que vamos detê-los”.

No Brasil, após haver reconhecido sua responsabilidade no caso emblemático da contaminação dos trabalhadores e moradores de Paulínia, em São Paulo, “a Shell, escolheu mais um caminho errado para esverdear sua imagem ao associar-se a projetos de produção de agrocombustíveis que implicam a expansão de monoculturas de cana-de-açúcar em terras indígenas no Estado do Mato Grosso do Sul”, afirmou Lucia Ortiz, Coordenadora de Amigos da Terra Brasil. 

Segundo Leonardo Sakamoto, da ONG Repórter Brasil e um dos maiores especialistas no país sobre o tema do trabalho escravo,  “a Shell assumiu um passivo ao realizar uma joint venture com a Cosan, maior produtora de açúcar e álcool do mundo, flagrada com trabalho escravo e que chegou a ser incluída no cadastro de empregadores escravagistas do governo federal”. (Amigos da Terra Brasil)

Veja a Notícia Completa no site do  Amigos da Terra Brasil.

O informe ‘errata’ pode ser encontrado aqui

jueves, 19 de mayo de 2011

¿Qué es MTOI?

Las redes de distribución de electricidad requieren unos niveles de calidad de la energía muy exigentes para asegurar la estabilidad de la red. Los aerogeneradores de MTOI fueron concebidos para soportar regulación de activa, reactiva, tensión y frecuencia desde el principio.




Los aerogeneradores no dejan de ser una central eléctrica y, como tal, deben contribuir a mantener la RED ESTABLE bajo cualquier condición.


Para ello los aerogeneradores de MTOI se componen de un esquema eléctrico tipo "full converter" (convertidor de plena potencia), en el cual toda la potencia generada por la máquina eléctrica pasa por un convertidor de potencia antes de volcarse a la red. Este concepto permite:
  • Control total de la potencia (activa y reactiva) volcada a la red.
  • Inmunidad del sistema mecánico a huecos de tensión o cambios de frecuencia.
    • Certificado por organismos independientes según las principales normativas internacionales (REE, EEG, IEC,...).
    • Solución óptima en redes débiles o islas.
  • Aportar a la red energía reactiva para ayudarle a recuperar el hueco de tensión.
Además, para mejorar la producción energética, el sistema eléctrico de MTOI permite trabajar a media carga en caso de fallo del convertidor de potencia.


Vea Información completa en MTOI

MTorres viaja a Brasil

MTorres Ólvega Industrial SL (MTOI) acaba de anunciar que ha creado una sociedad conjunta con la multinacional brasileña WEG SA. Según la empresa española, este acuerdo "permitirá fabricar la tecnología de MTOI en Brasil", al que califica como "uno de los mercados eólicos con mayor crecimiento a nivel mundial".





El acuerdo alcanzado entre ambas compañías permitirá la fabricación, comercialización, instalación, operación y mantenimiento de aerogeneradores MTOI en el mercado brasileño. La composición accionarial de la sociedad conjunta será 50% MTOI y 50% WEG. Según la empresa española, "las sinergias entre los productos fabricados por ambas compañías ha sido un factor clave en la firma del acuerdo, que permitirá a MTOI penetrar en uno de los mercados con mayor potencial eólico a nivel mundial". La fabricación de los aerogeneradores comenzará en Jaraguá do Sul (Santa Catarina) a finales del año 2011. La empresa prevé alcanzar una plantilla de 250 trabajadores.
Fundada en 1999 por el grupo MTorres, MTOI es una empresa dedicada al diseño, fabricación, comercialización, instalación y mantenimiento de aerogeneradores con tecnología propia "direct-drive" (sin multiplicadora). La participación accionarial de la compañía es la siguiente: 90%, Elsewedy Electric; y 10%, MTorres. Fundada en 1984, Elsewedy Electric se define como proveedor líder en soluciones energéticas integradas en Oriente Medio. Opera en sectores eléctricos como cables, transformadores, comunicaciones, gestión de energía, energía eólica e ingeniería. Cuenta con más de 10.000 empleados y 23 centros de producción en 12 países. Su facturación alcanzó los 1.500 millones de euros en 2.010.
Por su parte, MTorres, fundada en 1975, está formada por un conjunto de empresas dedicadas al diseño, desarrollo y fabricación de sistemas de automatización de procesos industriales, para la industria del papel y el sector aeronáutico. Por fin, y con respecto a WEG, fue fundada en 1961, opera principalmente en el sector de infraestructuras y se presenta como uno de los mayores fabricantes del mundo de equipos eléctricos y electrónicos. Tiene cinco unidades principales de negocio: Motores eléctricos, Energía, Transformación y Distribución, Automatización y Pinturas. Declara más de 22.000 empleados y una facturación bruta de 2.300 millones de euros. WEG tiene plantas de fabricación en Brasil, Argentina, México, Portugal, Suráfrica, China e India.
Más información
www.mtoi.es

miércoles, 18 de mayo de 2011

Mais de 1/4 das espécies nativas da Europa está ameaçada


Mais de um quarto do total de espécies nativas do continente europeu está ameaçado de extinção, segundo um aleta emitido recentemente pela EU (União Europeia).

O grupo inclui mamíferos, anfíbios, répteis, animais, pássaros, borboletas e plantas.

A crise é principalmente provocada por perda de habitat, poluição, introdução de espécies de fora que ameaçam as nativas, mudança climática e pesca ilegal.

O problema também refletirá na população humana, como decorrência da devastação econômica e social, alerta o comissário de Ambiente da UE, Janez Potocnik.

As soluções apresentadas pela EU para o problema, entretanto, carrecem de verbas, criticam organizações ambientalistas.

Entre as propostas da EU, estão a redução da perda de animais até 2020, que seria feita a partir de planos de gerenciamento em todas as florestas, de forma que pelo menos 15% dos ecossistemas destruídos possam se recuperar.

Segundo Ana Nieto, da organização IUCN (sigla de União Internacional para a Conservação da Natureza), a perda da biodiversidade é maior na Europa do que em outras partes do mundo porque o nível de desenvolvimento residencial e industrial é maior.

Com uma média aproximada de 70 pessoas por quilômetro quadrado, a Europa é o continente com maior densidade populacional, ficando atrás apenas da Ásia (Associated Press)

lunes, 9 de mayo de 2011

Foto inédita mostra gases deixando conglomerado de galáxias




Uma foto que mostra o momento em que nuvens de gases moleculares se expandem no interior de um conglomerado de galáxias foi divulgada nesta segunda-feira pela ESA (Agência Espacial Europeia).
A imagem, capturada pelo observatório espacial Herschel, é considerada rara, pois a velocidade do fenômeno é de mais de mil quilômetros por segundo e, portanto, muito difícil de ser captado. 
Esta é a primeira vez que se consegue fotografar este tipo de expansão no espaço. Acredita-se que as estrelas são formadas a partir desses gases moleculares.
Contudo, essas expansões carregam boa parte da matéria-prima utilizada na formação de estrelas, o que faz com que possam interferir negativamente na sua criação (JB).

miércoles, 4 de mayo de 2011

Zooilógico del Futuro

En el departamento uruguayo de Flores, una llamativa obra escultórica concebida y realizada por el trinitario Martín Arregui, encara críticamente los problemas ambientales del planeta.


La obra "El Zoológico del Futuro" fue inaugurada el 18 de julio de 1991, en el marco de la campaña "Flores por la vida".


Este grupo escultórico alude al animal y el peligro que la depredación, la caza indiscriminada y el propio efecto de la evolución humana encierran para la fauna autóctona.

Cuenta con 13 esculturas de hierro recortado en cuyas cúspides se aprecian las formas de animales y debajo, pegado al fino soporte que lo une con la tierra, una herramienta por cada escultura.

Entre las mismas se destaca por su tamaño la que representa a una estrella de siete puntas.






Las esculturas están distribuidas equidistantes en el perímetro de la rotonda.

El conjunto recrea el mundo, quiénes lo habitan y trata de crear conciencia sobre el poder del ser humano sobre la vida del planeta.

Animales representados:
Algunos de los ejemplares que se ven son el caracol, ciervo, liebre, perdiz, búho, carpincho, paloma, hornero, zorro, teru-teru, pato, mulita.



También aparecen un hombre y una mujer tomados de la mano.



Herramientas: Los elementos de cualquier taller aparecen en la obra de Martín Arregui.
Ellos son tijera, cuchillo, hoz, martillo, lima, flecha, torno, pala, serrucho, hacha y una escalera.

lunes, 2 de mayo de 2011

Trabajo compartido genera ahorro de enrgía.

Coworking o cotrabajo es una nueva manera de concebir el trabajo que se  ha producido un tanto por la crisis económica y otro por romper con el aislamiento que sufren los trabajadores independientes en sus casas u oficinas y su necesidad de relacionarse personal y profesionalmente. La tendencia se inció en Estados Unidos y está tomando fuerza en España donde ya se conocen varias iniciativas.

Varios profesionales de diversas disciplinas utilizan un espacio común y comparten los gastos, incluso pueden integrar a sus inventarios equipos que difícilmente podría costear individualmente como son fotocopiadoras, retroproyectores, equipos de vídeo, y similares, también el espacio físico puede ser mayor, incluso llegando a tener salas de reuniones. Establecen entre ellos colaboraciones, proyectos e ideas.



La experiencia ha generado que varios profesionales puedan compartir, además, sus experiencias y contactos, llevando una vida profesional más plena y generando proyectos, es decir, formando equipos multidisciplinares. Una consecuencia inmediata ha sido la conformación de oficinas más ecológicas, usan en conjunto menos energía eléctrica, comparten el uso de Internet, y optimizan el gasto energético más que si estuviese cada personal instalado en una oficina por separado.

Se han unido a la idea profesionales freelance, pequeños y medianos empresarios principalmente. En España, son ejemplo de ello iniciativas como Garage 30, un proyecto de Raúl Andrés, pionero del cotrabajo en el país; Utopicus y otros centros de cotrabajo en Sevilla, Barcelona, Valencia y Madrid.

Estos espacios pueden convertirse, y es la tendencia, en ecológicos con sencillas medidas de ahorro energético como las bombillas adecuadas, adecuación del espacio para aprovechar al máximo la luz natural, el uso de aislantes apropiados en las reformas para ahorrar energía en climatización, incluso estos profesionales podrían llegar a compartir sus coches para movilizarse del trabajo a la casa.

Berlín concede un crédito de 5 millones de euros para energías renovables

Berlín, 2 may (EFE).- La canciller alemana, la cristianodemócrata Angela Merkel, anunció hoy que su Ejecutivo concederá un total de 5.000 millones de euros en créditos para fomentar la producción de energías renovables y favorecer el "apagón" nuclear.



La línea de financiación, que se estructurará mediante un programa especial del Banco de Reconstrucción (KfW) estatal, entrará en funcionamiento "rápidamente", según informó la jefa del Gobierno alemán.
"El Estado está preparado para ayudar en la reforma del suministro eléctrico", aseguró Merkel en referencia al proceso por el que Alemania pretende desconectar sus centrales nucleares y sustituir su producción energética con fuentes renovables.

La canciller realizó estas declaraciones en la inauguración oficial del parque eólico alemán "Baltic 1", situado en el mar del norte.

En este contexto, Merkel animó a los estados federados del sur a que pueden "aumentar fácilmente" su cuota de energía eólica en su producción eléctrica, sin afectar el valor paisajístico y turístico de la región.

Tras la catástrofe nuclear de Fukushima, el Gobierno alemán decidió abandonar la energía atómica y cerrar las 17 plantas del país, aunque por el momento no ha hecho pública una hoja de ruta de cómo va a llevar a cabo este proceso.

El "apagón nuclear" implica asimismo el desarrollo de las energías renovables en el país, ya que en la actualidad la energía atómica aporta el 21 por ciento de la electricidad que precisa Alemania. (EFE)

domingo, 1 de mayo de 2011

Vídeo impresionante del sol publicado por la NASA

La NASA ha publicado un vídeo donde podemos observar las impresionantes imágenes del primer año de funcionamiento del Observatorio de la Dinámica Solar.

La naturaleza es increible y parte de ella es desconocida por la mayoría de los hombres. Es una suerte que podamos verlo. El nivel de detalle es el más alto logrado hasta el momento.

Nueva Iniciativa Utiliza el Bambú como Herramienta Clave para Combatir la Pobreza y el Cambio Climático en America Latina

“Como parte de esta iniciativa, estamos trabajando con comunidades locales con el objetivo de fortalecer sus capacidades técnicas en bambú para mejorar sus sistemas de producción,  transformación y comercialización”, dice Álvaro Cabrera, Coordinador Regional para la Oficina de INBAR en America Latina y el Caribe.  “También trabajamos con actores locales y gubernamentales a nivel nacional y regional para desarrollar códigos, estándares y políticas que den prioridad al bambú como pilar fundamental de las estrategias relacionadas con el desarrollo sostenible”.

“El bambú es una fuente accesible para muchas comunidades que cuentan con el recurso, pudiendo crear riqueza y empleo con tan solo una pequeña inversión de capital.  Dado su rápido crecimiento, fuerza y flexibilidad, el bambú puede representar una alternativa sostenible que substituye parcialmente al aluminio, acero, hormigón y madera y permite además a las familias de menores ingresos trabajarla, mejorar su economía y su calidad de vida”, dice Rosa Edith Rada,  Decana de la Facultad de Arquitectura y Diseño de la Universidad Católica de Santiago de Guayaquil (UCSG).


El programa regional de INBAR para el desarrollo económico y la adaptación al cambio climático, se focalizará en las regiones costeras de Ecuador y norte de Perú en primera instancia. Estás regiones se caracterizan por poseer un bajo desarrollo económico, además de una alta vulnerabilidad para enfrentarse a desastres naturales como: deslizamientos de tierras o inundaciones, fenómenos que tienden a incrementarse con los efectos del cambio climático.

Uno de los puntos fuertes de esta iniciativa de INBAR es la de contribuir en la construcción de casas elevadas hechas de bambú que puedan soportar: inundaciones, tormentas, vientos huracanados, deslizamientos de tierras y terremotos.

“Las comunidades más pobres son las más vulnerables a los desastres naturales, debido en parte, a que sus poblaciones se ven forzadas a construir sus casas en laderas de montañas, deltas y otras áreas inestables”, dice Gabriela Arcos, Especialista Ambiental del Banco Mundial.  " La pobreza implica también que dichas comunidades están menos preparadas para enfrentarse o recuperarse de estos desastres, sean climáticos o no.”

Pero mientras los desafíos de la pobreza y la vulnerabilidad pueden resultar inmensos y complejos, las soluciones no tienen por qué serlo. “Pequeñas construcciones como por ejemplo: casas de bambú elevadas, pueden aportar una gran diferencia,” dice Tatiana García Alfaro, Responsable de Proyectos Temáticos de la Delegación Europea en Perú. “Es más, tanto los ecuatorianos como los peruanos tienen una larga tradición en el uso del bambú en sus sistemas constructivos. Esto no es nuevo, simplemente queremos contribuir a que estas construcciones sean más seguras, accesibles y más fuertes”.

“Los efectos del cambio climático están influyendo en los sistemas productivos que por tradición han sido la base económica de estos territorios. Es el caso de las familias productoras de café en el Norte del Perú, donde el impulso y fortalecimiento de la cadena de valor del bambú existe y puede complementar y generar una fuente confiable de ingresos para agricultores, artesanos, constructores y empresarios”, dice Leonor Rocha, Representante del Centro de Investigación, Capacitación, Asesoría y Promoción (CICAP-Perú).

“Mejorar la cadena de valor del bambú es clave para garantizar el acceso de pequeños productores a mayores beneficios económicos. A través de procesos de estandarización y normativa de aprovechamiento del bambú se busca mejorar la formalización de las relaciones comerciales existentes entre Ecuador y Perú ”, dice Nianjun Shen, Gerente de Proyecto, Fondo Común para los Productos Básicos. “La iniciativa también apoyara mecanismos para que el intercambio tecnológico entres los dos países puedan mejorar sus respuestas para enfrentar los efectos del cambio climático.”

La Organización Internacional de Maderas Tropicales (ITTO) supervisara la iniciativa financiada por CFC; los socios en la iniciativa en Ecuador son la Universidad Católica Santiago de Guayaquil, SENDAS, ASOGUABO, y en Perú CICAP y PROGRESO.
Sobre la Red Internacional del Bambú y Ratán (INBAR) :
INBAR es una organización intergubernamental dedicada a combatir la pobreza, conservando el medio ambiente y creando condiciones de comercio justas a través de la utilización del bambú y del ratán. INBAR fue creada en 1997 y cuenta con un numero creciente de países miembros alrededor del mundo. La sede de INBAR está en China y tiene oficinas regionales en: Ghana, Etiopía, India y Ecuador. Para más información visite http://www.inbar.int/. El lanzamiento de esta iniciativa tuvo lugar el 28 de Abril 2011 en el museo Amantes de Sumpa en Santa Elena, Ecuador.

Centros Comerciales con estaciones de carga de EVs

En Estados Unidos, los coches híbridos y eléctricos cada vez ganan más terreno y esto va acompañado –necesariamente- por una creciente oferta de estaciones de carga. Tras los avances que dieron los ayuntamientos de muchas ciudades, ahora varias importantes cadenas de centros comerciales tomarán la iniciativa.



Dos de las cadenas de venta minorista más importantes del país han anunciado que colocarán  estaciones de carga para vehículos eléctricos en sus aparcamientos. La idea es que los clientes puedan dejar sus coches recargando sus baterías mientras realizan sus compras.
Walgreens -una importante cadena de supermercados y farmacias- se ha asociado con NRG Energy y 350 Green para llevar adelante este proyecto que ya está en marcha, instalando estaciones de carga en Houston, Dallas/Fort Worth y Chicago. Contarán con dos tipos de estaciones, una rápida que provee suficiente carga para una autonomía de 48 kilómetros en sólo 10 minutos, y otra de Nivel 2 que permite conducir 40 km en 1 hora.
La otra cadena que ha anunciado la instalación de estaciones de carga pertenece Simon Property Group. ya ha comenzado a colocarlos en centros de compras en Florida y California, y planea prontamente llevarlos a sus sucursales a lo largo de todo el país.