miércoles, 27 de abril de 2011

Destino do lixo nuclear, herança para nossos filhos

A usina nuclear de Angra 1, no litoral do Rio, entrou em operação há 26 anos e a de Angra 2, há 9. O governo pretende inaugurar Angra 3 em 2015 e já concluiu estudos para a construção de mais quatro usinas, duas no Nordeste e duas no Sudeste. Mas ainda não sabe o que fazer com seu lixo nuclear, que permanece radioativo por cerca de 300 anos.
GUSTAVO BONFIGLIOLI/AE
GUSTAVO BONFIGLIOLI/AE
A central nuclear de Angra é formada pelas usinas de Angra 1 e 2 (foto) e 3 (em construção)
“Existem algumas soluções, só que não temos a garantia de que sejam suficientes a longo prazo”, diz Ricardo Baitelo, engenheiro e coordenador de energia do Greenpeace. “O custo de construir os depósitos não está incluído nas tarifas da energia de Angra 1 e 2, mas teremos de pagar por ele de alguma forma.”
A geração de energia por fissão nuclear deixa dois tipos de resíduo: os de baixa e média radioatividade e os de alta. Por enquanto, o Brasil estoca tudo em depósitos (lixo de baixa e média) e piscinas (alta) nos prédios das usinas de Angra 1 e 2.
Como condicionante para a licença de operação de Angra 3, o Ibama estipulou que o País deve iniciar o processo de licenciamento de um depósito definitivo de resíduos de média e baixa radioatividade e apresentar o projeto de um depósito de resíduos de alta radioatividade.
Este último é o nó da questão, embora especialistas afirmem que o Brasil pode esperar cerca de 30 anos até definir uma solução. O governo parece se inclinar por uma saída intermediária. “Ainda não decidimos se vamos comprar serviços de reprocessamento ou se vamos tratar o combustível como rejeito radioativo e estocá-lo do jeito que está”, diz Laércio Vinhas, diretor de Segurança da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), órgão federal que supervisiona o setor nuclear. “A Eletronuclear (estatal que constrói e opera usinas) e a CNEN estão fazendo um projeto de depósito de resíduo de alta no Brasil, mas ainda não é o definitivo. É um lugar onde os elementos combustíveis poderiam ficar por 200, 300 anos até que as novas gerações decidam o que querem fazer: tratá-los como rejeito ou reprocessar.” A previsão é de que esse depósito intermediário esteja operando em 2026.
O reprocessamento é um processo de “reciclagem” do combustível já usado nos reatores. Os poucos países que têm essa tecnologia, como França, Reino Unido e Japão, conseguem reaproveitar 95% do combustível. “O reprocessamento é politicamente complicado porque um dos elementos obtidos é o plutônio, usado para confecção de armamentos nucleares”, afirma o físico Luís Antônio Terremoto, pesquisador do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), vinculado à CNEN e à Universidade de São Paulo.
Tanto para ser reprocessado como guardado a seco, porém, o combustível deve ser resfriado em piscinas por períodos de, em média, cinco a oito anos. “As piscinas de Angra conseguem estocar os elementos combustíveis até 2020”, garante Leonam dos Santos Guimarães, assessor da presidência da Eletronuclear. Pesquisador da CNEN, Rogério Pimenta Mourão revela que há planos de construção uma piscina extra no complexo.
“Algum dia, todo país que produz rejeitos de alta atividade vai ter de ter um depósito”, diz Mourão. A tarefa não é fácil mesmo no Primeiro Mundo. A Suécia foi o primeiro país a licenciar um projeto de depósito definitivo, com operação programada para 2015. Os Estados Unidos vêm há anos tentando construir um na montanha de Yucca, em Nevada, orçado hoje em US$ 100 bilhões. “A diferença é que o consumidor americano paga por ele desde os anos 80”, diz Baitelo (Estado de São Paulo).

martes, 26 de abril de 2011

Em meio a onda antinuclear, Ucrânia marca 25 anos de Tchernobil



A Ucrânia marca nesta terça-feira os 25 anos do pior acidente nuclear da história, na usina de Tchernobil, em uma cerimônia com os presidentes ucraniano, Viktor Yanukovych, e da Rússia, Dmitri Medvedev.

O aniversário do acidente ocorre em meio à onda global de protestos contra a energia nuclear provocada pelo recente desastre na usina de Fukushima, no Japão, atingida pelo terremoto seguido de tsunami do dia 11 de março.

A explosão do reator 4 da usina de Tchernobil, em 26 de abril de 1986, matou pelo menos 30 pessoas de forma quase imediata e gerou uma nuvem radioativa que se espalhou pela Europa.

Um grande número de pessoas, até hoje não determinado, morreu posteriormente por problemas gerados pela radiação ou tiveram graves problemas de saúde.

Na época do acidente, a Ucrânia fazia parte da então União Soviética, que foi acusada de esconder o problema por vários dias, aumentando os danos provocados pelo desastre.

O acidente forçou a retirada de centenas de milhares de pessoas de suas casas na Ucrânia, no oeste da Rússia e em Belarus.

Até hoje vigora uma zona de exclusão de 30 quilômetros ao redor da usina.

Os engenheiros soviéticos tamparam o reator 4 da usina com um revestimento de concreto para limitar o vazamento radioativo. Após 25 anos, porém, uma nova camada de proteção é necessária.

No mês passado, uma conferência de doadores em Kiev, capital da Ucrânia, conseguiu arrecadar 550 milhões de euros (cerca de R$ 1,3 bilhão) dos 740 milhões de euros (R$ 1,7 bilhão) necessários para a construção da nova cobertura e de tanques de armazenamento para combustível nuclear gasto.

CRÍTICAS

O 25º aniversário do acidente de Tchernobil ocorre menos de dois meses após a usina Fukushima Daiichi, no nordeste do Japão, ter sido severamente danificada pelo terremoto e pelo tsunami do dia 11 de março, reforçando as campanhas globais contra o uso da energia nuclear.

Os operadores da usina de Fukushima, a Tepco (Tokyo Electric Power Co.), também foram criticados por não divulgar rapidamente informações sobre o vazamento de radiação no local.

O presidente da Rússia, antes de embarcar para a Ucrânia, afirmou que deve haver mais transparência durante as emergências nucleares como em Tchernobil ou em Fukushima.

"Acho que nossos Estados modernos precisam ver a principal lição do que ocorreu em Tchernobil e da mais recente tragédia japonesa como a necessidade de contar a verdade às pessoas", disse ele em um encontro no Kremlin com sobreviventes do desastre de 1986.

Medvedev, Yanukovich e o patriarca da Igreja Ortodoxa russa, Kirill, participam de uma cerimônia em Kiev antes de visitar o local da usina em Tchernobil nesta terça-feira.

PROTESTOS

Na segunda-feira, milhares de pessoas participaram de protestos na França e na Alemanha pedindo o abandono do uso da energia nuclear.

Um dos principais protestos ocorreu na Pont de l'Europe, que liga a França e a Alemanha sobre o rio Reno, entre as cidades de Estrasburgo, na França, e Kehl, na Alemanha.

"Tchernobil, Fukushima, nunca mais", pediam os manifestantes com cartazes e gritos de guerra.

Em meio a sons de sirenes, os manifestantes jogaram flores no rio e deitaram no chão sobre a ponte, numa "morte coletiva" simbólica.

Na Índia, uma grande manifestação foi programada para Jaitapur, em protesto contra os planos de construir um sexto reator para a usina nuclear instalada no local.

A campanha contra a ampliação da usina, na costa oeste da Índia, ganhou força após o desastre em Fukushima (BBC Brasil).

lunes, 25 de abril de 2011

Greenpeace faz protesto contra usina nuclear no Rio

Cerca de 20 integrantes da ONG Greenpeace se reuniram em frente ao prédio do BNDES (IBanco Nacional de Desenvolvimento Social) no centro do Rio, nesta segunda-feira, onde soltaram fumaça laranja para chamar a atenção da população sobre a questão da energia nuclear no Brasil.

A concentração ocorreu por volta das 9h30, com grupos que dispararam sinalizadores de fumaça e simularam um resgate de contaminação por radiação. Por medida de segurança, as entradas do edifício sede do BNDES foram interditadas e fechadas com grades. A interdição durou cerca de meia hora.

O ato é um protesto contra o financiamento do BNDES, do valor de R$ 6,1 bilhões, destinado à usina nuclear Angra 3. Um texto no site da ONG se refere ao financiamento como sendo um "calhambeque atômico".
Rafael Andrade/Folhapress
Ativistas do Greenpeace realizam protesto com sinalizadores na entrada principal da sede do BNDES no centro do Rio
Ativistas do Greenpeace realizam protesto com sinalizadores na entrada principal da sede do BNDES no centro do Rio

O dinheiro será usado em obras de construção da terceira usina termonuclear no Brasil, que fica em Angra dos Reis, no litoral sul fluminense.

A verba foi aprovada no final do ano passado, como parte do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Prevê-se que a usina terá potência instalada de 1.405 megawatts (MW), que seria equivalente a um terço do consumo de todo Estado.

De acordo com o banco, a construção de Angra 3 contribuirá para reduzir a importação de energia gerada fora do Rio.

Situado na ponta de linhas de transmissão, o Rio é tido como vulnerável a contingências operacionais que ocorrem no sistema elétrico interligado Sul/Sudeste/Centro-Oeste, com riscos de queda e desligamento de linhas de transmissão.

"Queremos chamar atenção, amanhã o desastre nuclear de Chernobyl completa 25 anos, e lembrar também que os nossos reatores nucleares são obsoletos e datam da década de 70", disse o coordenador do movimento, Ricardo Baitelo.

No mês de março, um terremoto seguido de tsunami provocou um grave acidente nuclear na cidade de Fukushima, no Japão, e desde então, a discussão sobre o uso da energia nuclear se intensificou em todo o mundo (Folha de São Paulo).

sábado, 23 de abril de 2011

El gas natural obtenido por el metodo de fracturacion es mas contaminante que el diesel y gasolina y casi tanto como el carbon

En varias partes del mundo, las compañias de petroleo y gas estan haciendo un lobby intenso para lograr permisos de extraccion de gas por medio de una tecnica llamada fracturacion hidraulica, o en ingles, "fracking". La tecnica es muy controversial. Implica inyectar bajo tierra grandes cantidades de agua a altisima presion para generar fracturas en roca a profundidad de manera de permitir escapes de gas con un volumen que lo hagan economicamente rentable. La tecnica genera controversia por las cantidades industriales de agua que requiere (otros fluidos tambien pueden ser usados), su uso intensivo de energia (para presurisar el fluido) y porque ha resultado en contaminacion severa de acuiferos. Varias de estas empresas fueron llevadas a juicio en los Estados Unidos.


Estas empresas justifican la extraccion bajo la bandera de energia limpia. El uso de gas natural para generar energia es mucho mas limpio que el carbon, tanto en terminos de contaminacion por particulas como en su potencial como gas de efecto invernadero.

Sin embargo, un estudio liderado por Robert Howarth, de la Universidad de Cornell, acaba de asestar un duro golpe a esta tecnica: el gas natural obtenido por fracturación contamina más que otras alternativas fósiles como el petróleo y casi tanto como el carbón.

Si bien es cierto que la combustión de gas natural emite menos CO2 que otros combustibles fósiles (alrededor de 75% menos que diesel y gasolina), el estudio encuentra que "un conteo completo de todas las emisiones de gas natural obtenido por fracking, hacen que éste sea bastante menos atractivo que el petróleo y no mucho mejor que el carbón en términos de consecuencias por calentamiento global."

Las emisiones generadas para obtener gas natural por medio de fracturacion superan en 2.4 veces las de la combustión de gas natural ya que las fugas de metano (su principal componente y el gas de efecto invernadero más potente) que ocurren durante su producción, transporte y procesamiento cancelan las ventajas comparativas del gas natural. El total de las emisiones de gas natural obtenido por fracturación superan en 60% las de diesel y gasolina.

El estudio, como es común en ciencia, admite que estos resultados deben ser validados en otros contextos pero que es imperativo realizar una revisión rigurosa de las emisiones totales del gas natural obtenido por fracturacion antes de que se lo promueva como una alternativa verde de combustible.

Aquí puedes revisar el artículo en que fue basada esta entrada.

Uso de la maquinaria judicial como herramienta de politica ambiental: el caso de Brasil y la demanda por 1,200 millones de dolares contra distribuidoras de carne

Los graves problemas de gobernanza que afectan a nuestros paises explican en gran medida la incapacidad de la region de poder implementar politica ambiental.

Es por eso que organizaciones civiles como WWF, Rainforest Alliance y otros tienen programas importantes de dialogo/negociacion/presion directo con compañias cuyas actividades tiene gran impacto sobre la modalidad de uso de recursos, por ejemplo, empresas forestales o de compra y distribucion de granos.

La debilidad de las maquinarias de gobierno es el principal freno a programas que impulsan la integracion de politicas de pobreza y medio ambiente a partir de influenciar planes de gobierno. El desafio no es tanto el influenciar los planes sino el llevarlos despues a cabo.


En un nuevo intento de superar los problemas que existen en el poder ejecutivo para hacer politica ambiental, cada vez mas grupos estan recurriendo al poder judicial. Ese es el caso de los fiscales federales de Brasil que estan llevando a la corte a 14 compañias de distribucion de alimentos por comprar carne de haciendas localizadas en terrenos deforestados ilegalmente. Algunas de estas tambien utilizan mano de obra en condiciones tipicas de esclavitud.

De ser exitosa esta estrategia, el monto por penalidades no seria menor y estaria en los 1,200 millones de dolares. A los fiscales brasileños parece no haberlos impresionado mucho el tamaño de sus contrincantes y la acusacion involucra, entre otras, a JBS Friboi, el mayor exportador de carne del pais. Y como un recordatorio de las responsabilidades de aquellos que estan en el gobierno, los fiscales tambien incluyeron en la demanda al Instituto Brasilero del Ambiente por faltar a sus obligaciones.

Los blancos de la demanda de los fiscales esta muy bien elegidos. Algunos estudios indican que la ganaderia explica el 80% de la deforestacion en el amazonas en los ultimos años. Tampoco se podria acusar a los fiscales de impacientes. La evidencia que sustenta el caso fue el resultado de mas de un año de trabajo en el cual tambien se intento firmar un acuerdo con estas compañias para evitar la compra de ganado proveniente de areas ilegalmente deforestadas.

El agujero de ozono está influyendo en el clima del hemisferio Sur


La abundancia de veranos tropicales especialmente lluviosos en las últimas décadas se debe al adelgazamiento de la capa de ozono, además de al aumento de los gases de efecto invernadero, indica una nueva investigación. El llamado agujero de ozono, que se produce anualmente sobre la Antártida, es la manifestación más espectacular de este adelgazamiento, que está afectando a toda la circulación atmosférica en el hemisferio Sur, indican científicos canadienses y estadounidenses.

Ver más en Noticias Ambientales

viernes, 22 de abril de 2011

Este 22 de abril se celebra el día de la Tierra



Hoy, 22 de abril, se celebra en todo el mundo el Día de la Tierra, una jornada que busca concienciarnos sobre la importancia de respetar, cuidar y preservar nuestro medio ambiente, todo a través de la celebración de diversos actos festivos y didácticos con la participación de organismos como la ONU y la NASA.

El responsable del nacimiento de esta festividad fue el senador norteamericano Gaylord Nelson, quién el 22 de abril de 1970 organizó una marcha multitudinaria convocando a cientos de universidades y miles de colegios de Estados Unidos para presionar para que el Gobierno creara una Agencia de Protección Ambiental.

Finalmente, las exigencias de Gaylord Nelson fueron escuchadas. Desde entonces los propios organismos internacionales han tratado de mejorar el cuidado del planeta.

Desde su creación, muchas organizaciones no gubernamentales (ONGs), algunos gobiernos y varias iniciativas individuales han advertido sobre la necesidad urgente de un cambio en nuestras prácticas de consumo y en las políticas económicas, con el propósito de preservar lo que queda de nuestro planeta para las futuras generaciones.

El Día de la Tierra nos da la oportunidad para educar a la sociedad sobre los desafíos a que se enfrenta nuestro planeta y que afectan directamente a nuestro bienestar y al de futuras generaciones.

La necesidad de crear una conciencia colectiva para enfrentarnos a los problemas ambientales de nuestra sociedad, la contaminación, el cambio climático y la conservación de la biodiversidad.
Entre otras acciones impulsando la eficiencia energética, el reciclaje, la disminución de emisiones contaminantes y el fomento de las energías renovables.

Más en:

http://etdel42.blogspot.com/2010/04/dia-de-la-madre-tierra.html

La NASA explica los pormenores de la última misión del Endeavour

El equipo de gestión de la misión,  ofrecerán una rueda de prensa en el Centro Espacial Kennedy en Florida (EE.UU.) sobre el estado del Endeavour.

La partida está programada para el viernes 29 de abril a las 19.47 GMT y el transbordador ya está situado en la plataforma de lanzamiento 39 A del centro espacial.

El lanzamiento, que estaba previsto inicialmente para hoy, tuvo que ser aplazado por un conflicto de calendario con una de las naves rusas de suministro.



El astronauta Mark Kelly comandará la última misión del Endeavour antes de que la NASA lo retire de funcionamiento. El piloto Greg Johnson, los especialistas de misión Mike Fincke, Drew Feustel, Greg Chamitoff y el italiano Roberto Vittori completan la tripulación.

Durante la misión de 14 días, el Endeavour entregará el Espectrómetro Alfa Magnético (AMS) y piezas de repuesto, incluyendo dos antenas de comunicaciones de banda-S, un tanque de gas de alta presión, repuestos adicionales para el del sistema robótico canadiense Dextre y escudos para proteger la nave de micrometeoritos.

El AMS-02 es un detector de partículas diseñado para estudiar el Universo y sus orígenes, que operará como un módulo externo acoplado a la Estación Espacial Internacional (EEI).

El profesor Samuel Ting, premio Nobel de Física en 1976, es el responsable de este proyecto, en el que han participado activamente dos instituciones españolas, el Centro de Investigaciones Energéticas Medioambientales y Tecnológicas (Ciemat) y el Instituto de Astrofísica de Canarias (IAC).

La misión investigará la composición y flujo de los rayos cósmicos, una fuente de energía cuyo origen no está del todo claro y que incluye desde protones hasta núcleos de hierro en un rango muy amplio de energías.

Con la retirada del Endeavour sólo quedará un último vuelo, el del Atlantis en junio, antes de que la NASA concluya el programa de los transbordadores con el que durante tres décadas ha realizado vuelos tripulados al espacio. EFE

http://www.rpp.com.pe/2011-04-19-la-nasa-explica-los-pormenores-de-la-ultima-mision-del-endeavour-noticia_357092.html

El día de la tierra según la Nasa

Para celebrar el 40º aniversario del Día de la Tierra la NASA, además de organizar diversos eventos, publicó una serie de fotografías que muestran la Tierra desde el aire. Las fotos fueron tomadas por astronautas y por dispositivos satelitales para captar imágenes.


A simple vista, este paisaje no parece pertenecer a la Tierra. Se trata de la mina de cobre a cielo abierto Morenci, en Arizona, Estados Unidos. La minería subterránea comenzó alrededor de 1870 y el primer pozo fue abierto en 1939.

Además de eso, científicos que evalúan densidad de hielo en Groenlandia responderán dudas sobre esta materia.

Un equipo de exploradores de la NASA se encuentra en misión científica en Groenlandia para supervisar los cambios en el paisaje de hielo sobre la tierra y mar del Ártico. Y con motivo del Día de la Tierra, hoy 22 de abril, se podrá chatear con los científicos sobre la operación IceBridge.

La agencia espacial de Estados Unidos viene utilizando a lo largo de muchos años satélites para vigilar el hielo polar desde el espacio. Sin embargo, a partir del 2009 los investigadores también utilizan un nuevo enfoque de sobrevolar anualmente el Ártico y la Antártida.

El espacio explorado del Ártico supera las decenas de miles de kilómetros. Los terrenos son difíciles, incluyendo la topografía de 1.500 pies de los glaciares y otros valles escarpados. Groenlandia está cubiera por una capa de hielo blanco que abarca un área similar a Alaska, Washington y Oregon juntos. No obstante, el hielo se está perdiendo a un ritmo de 170 gigatoneladas al año.

Por el Día de la Tierra, los científicos Lora Koenig y Tom Wagner disiparán cualquier duda sobre este proyecto a través del chat que podrán encontrar habilitado AQUÍ desde las 1:30 pm hora peruana. Las preguntas serán recibidas a partir de 30 minutos después de abierta la ventana.

Cabe recordar que Bolivia fue el país que propuso la declaración del 22 de abril como Día Internacional de la Madre Tierra, una celebración adoptada por la ONU en 2009 y que busca alertar de la necesidad de promover la armonía con la naturaleza y la Tierra para alcanzar "un justo equilibrio entre las necesidades económicas, sociales y ambientales de las generaciones presentes y futuras".

Para ver las fabulosas imágenes cedidas `por la Nasa, pincha en el enlace:

http://www.bbc.co.uk/mundo/ciencia_tecnologia/2010/04/100422_nasa_dia_tierra_lp.shtml

jueves, 21 de abril de 2011

Energía solar, la energía del futuro

Estudios de Greenpeace demuestran que la  energía solar fotovoltaica podría suministrar energía eléctrica a dos tercios de la población mundial en 2030.
Esta energía proveniente de la radiación del sol está incluida por los expertos en el grupo de energías denominadas energías limpias o energías verdes.


De acuerdo a las predicciones de Bloomberg la energía solar costara la mitad de lo que cuesta ahora en el 2020, siendo esto una opción más viable y barata frente a los combustibles fósiles en países soleados como los del Medio Oriente. Compañías chinas como JA Solar Holdings Ltd. están vendiendo paneles solares más baratos, con mejor tecnología en sus celdas y procesos más racionalizados.
La electricidad producida por carbón cuesta unos 7 centavos de dólar el kilowatt comparado con 6 centavos del gas natural y 22.3 centavos de la energía solar de acuerdo a estimaciones del último cuatrimestre del año pasado (en EUA).
Las comparaciones usualmente exageran los costos de la energía solar porque toman en cuenta los precios pagados por los consumidores a pequeños negocios que hacen las instalaciones de estos sistemas, en vez de la tarifas pagadas por estos servicios. Dijo Shawn Qu de Canadian Solar.
Aunque aún nos parece cara, debemos de verlo no como un gasto, sino como una inversión, que al paso del tiempo rendirá sus frutos reflejándose  en ahorro en nuestro gasto corriente y en beneficios para el planeta que les dejaremos a las generaciones futuras. El poder del sol esta ahí y es gratuito, listo para que lo usemos y lo aprovechemos sin restricciones. Y como dice el dicho “el sol sale para todos”.

Ver más en:
http://www.bloomberg.com/news/2011-04-05/solar-energy-costs-may-already-rival-coal-spurring-installation-boom.html

http://puntoenter.com/generador-de-energia-solar-sin-celdas-solares/

La Madremonte

miércoles, 20 de abril de 2011

Discovery Kids participa en Día de la Tierra

Dia de la Tierra 2011

Las consecuencias de la labor del hombre en sus distintas actividades socioeconómicas llevan a realizar modificaciones en distintos ecosistemas, alterar la temperatura con el denominado cambio climático, y hasta llevar a depredar al máximo a las especies nativas de un hábitat determinado, causando su peligro de extinción, a veces sin necesidad alguna, solo por diversión.



Como una de las formas de buscar concientizarnos respecto a ello, se ha fijado como Dia de la Tierra 2011 al próximo 22 de Abril, donde se motivará a millones y billones de personas de todas partes del mundo a realizar una “acción verde” desde la organización de un evento en una comunidad determinada, hasta poder colaborar con la Tierra plantando un árbol, todo es válido.
Se estarán llevando a cabo además distintos congresos y conferencias en todo el mundo acerca de la importancia de tomar medidas contra el cambio climático, además de distintas expresiones artísticas que varían desde exposiciones con temáticas relacionadas en los museos, hasta recitales que motiven y concienticen hacia un mayor cuidado de nuestro planeta.
¿Que haréis al respecto para el Dia de la Tierra 2011? Aguardamos vuestras ideas y eventos para este próximo Viernes.

Derrame de Petroleo del Golfo: Greenpeace publica 30.000 documentos confidenciales


A justamente un año del terrible derrame de petróleo del Golfo de México, ocurrido el 20 de abril de 2010, Greenpeace ha publicado en la web www.polluterwatch.com miles de documentos confidenciales sobre todo tipo de temas  vinculados directamente a la explosión en la plataforma de BP. Estos documentos se exhiben por primera vez al público, una puerta única para entrar en la trama de intereses tras esta verdadera catástrofe.  

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Valiéndose de lo dispuesto en la Ley de Libertad de Información (FOIA) de los Estados Unidos, Greenpeace ha recolectado cerca de 30.000 documentos confidenciales entre los que se incluyen correspondencias y correos electrónicos internos de la petrolera BP, comunicaciones entre el gobierno estadounidense, la empresa y científicos, e incluso reportes sobre sobrevuelos del área e informes sobre los animales muertos que se recolectaron.
Para acceder al sitio debéis ingresar en polluterwatch.com. Allí os requirán nombre de usuario y contraseña, para lo que podés usar el usuario y contraseña públicos que ahí mismo figuran. Es posible que os marque error al ingresar, pero repetid las claves nuevamente que luego de algunos intentos se logra ingresar. Una vez ingresados en el sistema debéis acceder a donde dice Repository (o repositorio), allí encontraréis a un lado un directorio con diferentes temáticas y seleccionando una de ella se desplegarán los informes y simplemente debéis cliquear en el que os interese leer. Cabe aclarar que la documentación está en inglés, y no se disponen traducciones a otros idiomas aún, pero aún así es un gigantesco paso en la democratización de esta información que se espera ayude a los afectados por el derrame de petróleo en su búsqueda de justicia.
Vea los documentos:
http://www.polluterwatch.com/

martes, 19 de abril de 2011

Nuevas potencias emergen sobre aguas ajenas

Los países emergentes construyen numerosas centrales hidroeléctricas para dar energía a su expansión económica, con diferente repercusión en su vecindario. Mientras en América Latina esa estrategia es planteada como un proceso de integración, en Asia genera tensiones por el uso compartido de ríos.

Brasil, abanderado de esta política en América Latina, tiene un acuerdo para levantar cinco complejos hidroeléctricos en Perú, con participación de capitales en firmas concesionarias y en las propias obras, y está interesado en dos similares que dependen de acuerdos con Bolivia, uno binacional a ubicarse en la parte fronteriza del río Madera (Madeira en portugués) y otro totalmente boliviano.



Buena parte de la energía que generen todos estos proyectos se destinará a Brasil, cuyo gobierno prevé un aumento de la demanda de electricidad de 5,9 por ciento por año hasta 2019, cuando se requerirá de una capacidad instalada de 167.078 megavatios, más de dos tercios de los cuales serán de fuente hidráulica.

Construir represas afuera del país es una manera de eludir la fuerte oposición ambiental y de los indígenas que afrontan esas obras en la Amazonia brasileña, que concentra la casi totalidad del potencial hidroeléctrico nacional aún por aprovechar.

Cachuela Esperanza, en el río Beni, en el norte de Bolivia y cerca de la frontera brasileña, tendrá una potencia de 990 megavatios, según un proyecto elaborado por la consultora canadiense Tecsult. Un volumen equivalente a casi toda la demanda actual de energía de ese país del altiplano andino.

"Solo será rentable si exporta más de 90 por ciento" de lo que genera, dijo a IPS Walter Justiniano, un ingeniero de la vecina ciudad de Guayaramerín, especializado en el tema. Es que su distribución interna en Bolivia exigiría construir extensas líneas de transmisión, puesto que el primer gran centro consumidor está a 1.000 kilómetros de distancia, explicó.

En tanto, el proyecto de Riberón (Ribeirão, para los brasileños), en el río Madera, se prevé que tenga una capacidad de 3.000 megavatios. Esta potencia es igual a la de Itaipú, la segunda mayor hidroeléctrica mundial, construida hace 27 años por Brasil en la frontera con Paraguay. Ese último país nunca pudo consumir más de 10 por ciento de la energía generada allí, aunque le corresponda la mitad.

Estos dos proyectos están aún en estudio, según Alberto Tejada, gerente de Generación de la boliviana Empresa Nacional de Electricidad (ENDE).

Cachuela Esperanza depende de la evaluación de "cuestiones técnicas, políticas de soberanía, seguridad y cuidado del medio ambiente", señaló el funcionario a IPS. "Las gestiones para su financiamiento y construcción no están muy avanzadas", admitió, aunque el presidente de Bolivia, Evo Morales, manifestó en enero su disposición de impulsar el proyecto.

Por su parte Riberón depende de un acuerdo entre Bolivia y Brasil, "que garantice los tratados aplicables a ríos internacionales de libre navegabilidad", observó Tejada.

Un equipo técnico boliviano estudia el inventario del potencial hidroeléctrico de tres ríos de la cuenca compartida con Brasil, que servirá de base a las negociaciones, añadió.

Los cursos de agua a represar, tanto en Bolivia como en Perú, son formadores de los grandes ríos amazónicos brasileños, como Madera o Madeira y Solimões, lo cual quiere decir que están en la parte alta de las cuencas.

 
Brasil juega un papel en América Latina, donde empresas como Odebrecht, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa y Queiroz Galvão están presentes en las grandes obras.

Casi todos los países de América del Sur tienen excedentes energéticos y disponibilidad de fuentes, como petróleo, hidroelectricidad, gas natural o carbón, que varía entre ellos. Además, "unos estados tienen recursos naturales, pero no capital ni tecnología".

Esas condiciones justifican buscar la "integración energética", que, además de complementariedad, permite "mayor conocimiento entre los vecinos", sostuvo Daniel Falcón, diplomático de la División de Recursos Energéticos no Renovables de la cancillería brasileña.

Ese es uno de los temas que aborda con mayor énfasis la Unión de Naciones Suramericanas (Unasur) desde 2007. Ya cuenta con directrices y con un plan de acción, y le falta solo la concreción del tratado energético en negociación. "No hay iniciativas similares en el mundo, ni siquiera en la Unión Europea", aseguró Falcón a IPS.

La construxxión de Cachuela Esperanza, exigirá un embalse "casi tan grande como el de Itaipú", con lo cual se inundarán bosques bolivianos, advirtió el ingeniero Justiniano, coincidiendo con otros críticos de la construcción de represas hidroeléctricas "brasileñas" en Perú, que las consideran innecesarias y destructoras de una rica biodiversidad.

Lea más en:

http://www.portaldelmedioambiente.com/articulos/9580/nuevas_potencias_emergen_sobre_aguas_ajenas/

Vinte e cinco anos depois, Chernobyl ainda ameaça o meio ambiente


CHERNOBYL, Ucrânia — A precipitação radioativa de Chernobyl permanece como um perigo para o meio ambiente, mas quase não há pesquisas sobre o tema, um quarto de século depois do desastre, afirmam especialistas.
De acordo com estudos, animais como castores, veados, cavalos selvagens, gaviões e águias retornaram para a zona de isolamento de 30 quilômetros em Chernobyl desde que os humanos fugiram e a caça tornou-se ilegal.
Mas esse cenário é enganoso, afirma o professor de biologia da Universidade de Carolina do Sul, Tim Mousseau, um dos poucos cientistas a testar a biodiversidade em torno de Chernobyl com profundidade.
"Chernobyl definitivamente não é o paraíso para a vida selvagem", disse em entrevista por telefone.
"Quando você realmente faz o trabalho duro, de conduzir um estudo científico, onde você rigorosamente controla todas as variáveis, e faz isso várias vezes em muitos lugares diferentes, o sinal é muito forte."
"Há menos animais e menos tipos de animais que o esperado."
Em 2010, Mousseau e seus colegas publicaram o maior censo da vida selvagem na região de exclusão de Chernobyl.
O levantamento mostrou que o número de mamíferos caiu, assim como a diversidade de insetos, incluindo marimbondos, gafanhotos, borboletas e libélulas.
Em um estudo publicado em fevereiro deste ano, foram registrados 550 pássaros, de 48 espécies e de oito locais diferentes, que tiveram seus cérebros medidos.
Aves que viviam em locais de alta radiação tinham cérebros 5% menores que aqueles que viviam em lugares onde a radiação era menor - e a diferença era grande entre aves com menos de um ano.
Cérebro menor está ligado a uma habilidade cognitiva menor e, portanto, uma capacidade de sobrevivência menor. O estudo sugere que muitos embriões de aves provavelmente não sobreviveram.
"Isso claramente está ligado ao nível de contaminação", disse Mousseau. "Houve necessariamente consequências para todo o ecossistema."
Mousseau declarou ser importante estudar a ligação do desastre com os danos ambientais, mas, segundo ele, os recursos destinados à pesquisa dos impactos de Chernobyl são baixos e muitos estudos em russo nunca são traduzidos para o inglês.
Poeira e cinzas radioativas espalharam-se por mais de 200.000 quilômetros quadrados depois que o reator número 4 de Chernobyl explodiu em 26 de abril de 1986.
Ucrânia, Belarus e Rússia foram os mais afetados, apesar de alguns vestígios terem alcançado o norte da Escócia e o oeste da Irlanda, exigindo em alguns lugares restrições de longo prazo na criação de gado.
Mas a contaminação, mesmo na zona de exclusão, não é uniforme.
Algumas áreas estão limpas. Mas alguns metros adiante, podem ser encontradas área de alta contaminação - determinadas pelos ventos e pela chuva, que depositam as partículas, ou pelas folhas que as seguram.
Atualmente, as principais ameaças são o césio 137 e em menor grau o estrôncio 90, que decaiu lentamente em uma escala medida em décadas, de acordo com o Instituto de Proteção Radiológica e Segurança Nuclear (IRSN) francês.
A radioatividade caiu nos últimos 25 anos, mas as regiões mais críticas têm contaminação em até 20 centímetros abaixo do solo. Elas representam uma fonte pequena, mas constante, de exposição.
As partículas radioativas passam do solo para as plantas por meio das raízes, e para os animais por meio da vegetação que eles comem e, para os humanos, por meio da carne e do leite.
Absorvido pelos ossos e órgãos, o césio emite a radiação alpha, que danifica o DNA, aumentando o risco de células mutantes que se tornam tumores - ou, em células reprodutivas, são levadas à progênie.
O oeste e sudeste da Ucrânia não foram afetados pelo desastre de Chernobyl, e nas grandes fazendas e fábricas de alimentos do país não há risco por conta da fiscalização, afirmam cientistas.
Mas a radioatividade ainda afeta zonas rurais do nordeste da Ucrânia, onde fazendeiros pobres colhem cogumelos e grãos e não podem pagar por feno limpo de regiões não contaminadas para suas vacas.
Valery Kashparov, diretor do Instituto Ucraniano de Radiologia Agrícola, afirma que o governo promoveu em 2008 cortes nos fundos destinados ao monitoramento da radiação. Em torno de 600.000 dólares são necessários anualmente para garantir que a comida não esteja contaminada.
"A contaminação está decaindo, mas levará décadas para a natureza levá-la a níveis seguros", acrescentou.
Em uma pesquisa apresentada em Kiev neste mês, cientistas do Greenpeace compraram comida em duas regiões administrativas, Zhytomyr e Rivne.
Os testes encontraram césio 137 acima do permitido em muitas amostras de leite, cogumelos secos e grãos, informou. Os níveis estavam extremamente altos em Rivne, onde o tipo de solo transmite partículas radioativas mais facilmente para plantas (AFP).

lunes, 18 de abril de 2011

Think energy efficiency isn't working? Think again



Imagine a press release with this message: We're not using more household energy than we used to—and the latest data won't be available until next year. If you read that, I'm guessing you would join me in yawning and moving on to the next story.
That is what the Energy Information Administration (EIA), the federal agency that tracks our energy usage, just said—but it said it in a confusing way that sounded like a much bigger story, and was almost designed to mislead readers. Jess Zimmerman, writing in Grist, was among those whom they succeeded in misleading. Zimmerman's article, "How Americans defeated efficiency with consumerism," says that average household energy use has remained stable even as appliances have become more efficient, because we all have more appliances now.
That's a plausible story, but it's not actually what the EIA said. Every four years, the EIA does its Residential Energy Consumption Survey; it just released half of the results for the latest, 2009, survey. We now know how many households used each fuel and owned each type of appliance in 2009. For example, virtually every household uses some amount of electricity, and 49 percent heat with natural gas. The more important half of the results, showing how much of each fuel was used by each type of appliance in 2009, will be released sometime next year.
At the same time, EIA released a very old-news comparison of energy use in 1978 and 2005, the previous survey year. That comparison showed that total—not average—household energy use was roughly unchanged. But during the same years, the U.S. population grew by 33 percent, and the number of households grew by 45 percent (because average household size shrank a bit).
Here's what that EIA comparison showed about the change in household energy use from 1978 to 2005, when expressed in per capita terms:
• Total household energy use per person: down 25 percent.
• Space-heating energy use per person: down 54 percent.
• Water-heating energy use per person: up 4 percent.
• Air-conditioning energy use per person: up 107 percent.
• Appliances and electronics energy use per person: up 38 percent.
Space heating and water heating together are a very big part of the picture: 80 percent of all household energy use in 1978, 61 percent in 2005. Air conditioning, though growing rapidly, is much smaller: 3 percent in 1978, 8 percent in 2005. So the fact that space heating went way down and water heating barely changed meant that overall household energy use per person went down, not up.
The question that jumps out of these figures is, how did we achieve such enormous savings in space-heating energy use? Answers include more efficient furnaces and windows, better insulation, some shift of population toward warmer states (which also contributed to the rapid rise of air conditioning), and, perhaps, differences in winter temperatures between those two specific years. It appears that we used about half of the savings in space heating on expanded use of appliances, electronics, and air conditioning—so the overall reduction in energy use was only half as dramatic as the reduction in heating alone.
And remember, this "news" is six years old, referring to energy consumption in 2005. Next year we'll get to see the corresponding data for 2009. Meanwhile, nothing here proves that energy efficiency is useless, or that it has been defeated by consumerism. If you insulated your home, or replaced your furnace or windows, you were part of a nationwide trend that achieved measurable, important savings in energy use and carbon emissions (Guardian).

domingo, 17 de abril de 2011

Impactos causados por la Soya en America Latina

Detective Pig investiga la producción de soya en  América Latina y encuentra la verdad ocultada  por detrás de la nueva etiqueta “soja responsable”, o “energias renovables” Este rótulo será lanzado en el mercado europeo esta primavera por el Round Table on Responsible Soy (RTRS), una certificación voluntaria soportada por la agroindustria, incluidos Monsanto e Unilever, y reconocidas por lagunas ONG’s , como WWF.


Monsanto es una empresa que provee de productos para la agricultura. Es conocida por producir el herbicida bajo la marca Roundup. También es productor de semillas genéticamente modificadas.
A lo largo de su historia, Monsanto ha ido evolucionando en sus negocios. En sus inicios, en 1901 distribuían sacarina, para 1938 tenían negocios químicos como plásticos y resinas, en 1976 incursionaron en el negocio de los herbicidas y en 1981 se sumaron a la carrera biotecnológica. En el año 2000 contribuyó a descifrar el código genético del arroz, y anunció que la información obtenida en la investigación sería compartida con la comunidad científica mundial. Monsanto es una empresa que provee de productos para la agricultura. Es conocida por producir el herbicida bajo la marca Roundup. También es productor de semillas genéticamente modificadas.
A lo largo de su historia, Monsanto ha ido evolucionando en sus negocios. En sus inicios, en 1901 distribuían sacarina, para 1938 tenían negocios químicos como plásticos y resinas, en 1976 incursionaron en el negocio de los herbicidas y en 1981 se sumaron a la carrera biotecnológica. En el año 2000 contribuyó a descifrar el código genético del arroz, y anunció que la información obtenida en la investigación sería compartida con la comunidad científica mundial.
Ver mais em:
http://es.wikipedia.org/wiki/Monsanto

Unilever (Euronext: UNA, ULVR, NYSE: UN) es una empresa multinacional anglo-holandesa creada en 1930 como resultado de la fusión de Margarine Unie, Compañía holandesa de margarina, y Lever Brothers, fabricante inglés de jabones como Dove.
Los mayores competidores de Unilever son Procter & Gamble, Nestlé, Kraft Foods, Mars, Johnson & Johnson, Reckitt Benckiser y Henkel.

Impacto ambiental

Fosfato

Unilever utiliza Fosfato [1] en productos como OMO y SKIP en Sudamérica, en ocasiones incumpliendo la ley y compitiendo con los productos de empresas locales libres de fosfatos.
El fosfato está prohibido por ejemplo en Francia desde el 1 de julio de 2007 en todos los detergentes en polvos, por provocar la eutrofización de ecosistemas acuáticos continentales y costeros.

Aceite de palma

Unilever ha sido criticada por Greenpeace por prácticas causantes de deforestation.[2] En 2008, Greenpeace del Reino Unido,[3] criticó a la compañía por comprar aceite de palma procedente de áreas destruídas de bosques húmedos de Indonesia. Unilever, como miembro fundador de Roundtable on Sustainable Palm Oil (RSPO), respondió con el anuncio de su plan de obtener todo su aceite de palma a partir de orígenes certificados como sostenibles en 2015.[4]
En Costa de Marfil, uno de los suministrdores de aceite de palma a Unilever fue acusado de talar bosques para sus plantaciones, una actividad que amenaza al primate Piliocolobus badius waldronae. Unilever intervino deteniendo las talas en espera de los resultados de una evaluación ambiental.[5]

Ver mais em:
http://es.wikipedia.org/wiki/Unilever

Detective Pig investigates 'responsible' soy



Detective Pig investigates soy production in South America and finds out the truth behind a new label for 'responsible' soy. This label will be launched on the European market this spring by the Round Table on Responsible Soy (RTRS), a voluntary certification scheme supported by agribusiness including Monsanto and Unilever, and a few NGOs including WWF.

viernes, 15 de abril de 2011

Minería en Uruguay: promesas de progreso y dinero ocultan una verdaderaq fatalidad

En el parlamento uruguayo se esta debatiendo un nuevo proyecto económico, que involucra una inversión millonaria por parte de la empresa Aratiri (de la India) transnacional, para la extracción de hierro en minas a cielo abierto a gran escala en el centro del país.

Es importante tener en cuenta que

estas empresas invierten solo para obtener sus ganancias,

sin tener en cuenta los costos sociales y ambientales del proceso que le dejan a los uruguayos, sin dar a conocer en esta iniciativa y sus impactos tanto en la sociedad, como en los costos ambientales.

No existen aún evaluaciones oficiales de la solicitud de estos inversionistas, que están identificados como una empresa familiar India, pero que en realidad son la fachada de un

gran operador del mercado mundial de materias primas.

La empresa Aratirí, filial uruguaya de Zamin Ferrous, promete invertir 2.000 millones de dólares y esperan generar 1.500 empleos (objetivos criticados por la bancada opositora por irreales), con una mina de hierro a cielo abierto en la zona de Valentones,

que dejará devastada un área varias veces más grande que el departamento de Montevideo,

inutilizando el desarrollo de la producción agropecuaria, afectando el ambiente a corto, mediano y largo plazo, estimando que se exportarían  18 millones de toneladas anuales de hierro a China.



Sobre esta trasnacional el periodista uruguayo Víctor L. Bacchetta señala que “los Zamin Ferrous (ZF) registrada como una firma multinacional en Jersey, con oficinas en Londres, San Pablo (Brasil), Montevideo y Zug (Suiza) que opera en América del Sur, su presidente Pramod Agarwal tiene 30 años de experiencia en el comercio internacional de materias primas, tambièn fue presidente de Gerald Metals (GM), un importante grupo empresarial de Estados Unidos”. Agregando que  “de hecho, la trayectoria empresarial de Agarwal se forjó en Texuna que se convirtió, en poco tiempo, en una gran red de empresas operando en el comercio de materias primas entre Asia, la CEI, Europa y EE.UU. Las mayores multinacionales se han apoyado en Texuna para entrar en los mercados de las ex repúblicas soviéticas, sumamente lucrativos, pero a menudo complicados según las fuentes especializadas”.

Según analista uruguayos analizan que la empresa minera Aratirí, podría obtener por esta producción más de US$ 600.000.000 (seiscientos millones de dólares anuales), mientras que le dejará al Estado uruguayo solo percibiría un 10% de esa cifra, similar a los negocios con la Botnia, que están exentos de aranceles.

Con estos ingresos no se podrían cubrir los graves efectos ecológicos de esta minería

Uruguay es reconocido a nivel mundial por defender el ecosistema tiene estándares importantes en materia medioambiental, bajo la consigna “Un Uruguay Natural”.

Uruguay tiene acuíferos importantes,

no tiene catástrofes naturales, y junto a la escasez de procesos de industrialización, se genera un entorno que permite el turismo como rubro independiente que genera grandes ingresos de divisas al año.

Se hace necesario que el estado uruguayo regularice o estudie detenidamente los efectos de esta actividad tan contaminante.

Entonces nos preguntamos:

¿Cómo se conjuga esta con el Uruguay Natural?,

¿A qué apuesta el gobierno con un emprendimiento minero de tal envergadura?,

¿Cuán grande será el beneficio en términos económicos para el país?,

¿Se tienen en cuenta el daño social y ambiental irreversible?,

¿Qué pasará con esas tierras una vez que la empresa se retire?,

Porque este proyecto de minería a Cielo abierto dejará, en más de 100.000 hectáreas, cráteres de 1,5 kilómetros de diámetro y 600 metros de profundidad que impedirán otras producciones en la zona.

De acuerdo a informaciones de la prensa uruguaya

esta iniciativa generará peligro de contaminación para la salud humana en zonas cercanas,

además, se creara un minero-ducto atravesará de más de 200 kilómetros (el tamaño de 200 manzanas de una ciudad) por zonas protegidas.

Se dice que terminará  en La Esmeralda,  desarrollo turístico de los últimos años donde existen más de 6000 casas y donde veranea el 70% de los turistas que llegan a las costas de Rocha y Punta del Diablo, dónde las comunidades han realizado inversiones estratégicas para fomentar el turismo en esta zona.

Además este minero-ducto genera un impacto ambiental, de contaminación y riesgo de accidentes.

Tampoco se han mostrado estudios de factibilidad económica

que indiquen las ventajas de sustituir una industria turística en crecimiento, por una industria portuaria cuya rentabilidad no está asegurada y que

arruinaría para siempre el potencial turístico de la zona.

Sabemos que la minería a cielo abierto constituye una de las agresiones más violentas al medio ambiente,

por los enormes movimientos de tierra que significa la explotación, por la creación de la escombrera, la acumulación de residuos tóxicos y sus consecuencias nefastas para el entorno, por las aguas ácidas que se producen con un PH extremadamente bajo que alcanza ls valores de 2,0.

La eliminación del suelo es un impacto directo e irreversible

La Minera cavaría inmensos huecos en el corazón del país ocasionando una alteración permanente y definitiva del paisaje, de la red de drenaje, dada la imposibilidad de devolver a la zona su estructuración inicial.

Esta alteración trae consecuencias ecológicas, sociales y económicas dramáticas ya que rompe una cadena productiva que será luego imposible reconstruir.

Una de las minas a cielo abierto tendría 2,5 kmts. de largo por unos 500 ATS. de ancho y varios cientos de metros de profundidad, se harían entre 6 y 10 perforaciones de esas características en un área de 10.000 has, además hay que tener en cuenta a todas esas familias que viven en los alrededores de la zona. Según técnicos de la empresa Aratirí, informaron que la fauna y el ganado deberán estar, por seguridad, a más de tres o cuatro mil metros del área de operaciones, si sumamos esa franja a las 12 a 15 mil hectáreas que ocupa la mina, son de 30 a 41 mil has., que deben ser totalmente despejadas de seres humanos y animales,  genera un mayor impacto en los seres humanos, que deben dejar sus tierras y con ellas su vaca y animales de cría.

¿Alguien puede concebir, razonablemente, que una evacuación de esa magnitud, en un corto período de tiempo, de una población constituida por más de 300 familias de productores rurales, con bienes muebles y animales, pueda ser resuelta en forma tranquila y satisfactoria a través de los canales habituales de reclamación?

La situación planteada en definitiva, para los senadores Blancos y Colorados, dicen que la  solución entre el productor y la minera sería una indemnización o la venta en condiciones económicas adecuadas para compensar los daños patrimoniales y ‘morales’.

En esta visión, la tierra es un capital más y la responsabilidad social de su posesión no cuenta. La responsabilidad social con la tierra, que el dueño debe respetar y el Estado controlar, es preservar el ecosistema, el patrimonio de la nación que asegura la supervivencia de la sociedad. El presidente Mujica recibió a los ejecutivos de Zamin Ferrous, pero se ha negado a recibir a los productores que si votaron en las elecciones pasadas por él.

El Articulo 47 de la Constitución de la República Oriental del Uruguay dice:

“La protección del medio ambiente es de interés general. Las personas deberán abstenerse de cualquier acto que cause depredación, destrucción o contaminación graves al medio ambiente."

Notas
(1) Ver “¿Quién es Zamin Ferrous?”, en Observatorio Minero del Uruguay, 03/03/11.
(2) “Minería: Una reforma inconveniente”, Juan Andrés Ramírez, El País de Montevideo, 07/02/11.