viernes, 19 de agosto de 2011

Greenpeace tenta tirar poços de petróleo de Abrolhos

O Greenpeace não descansa. Após campanhas de grande repercussão como o caso da boneca Barbie e das gigantes Nike e Adidas, a organização que luta em prol do meio ambiente não está medindo esforços para impedir que Abrolhos, zona de maior biodiversidade do Atlântico Sul, se transforme em um grande poço de petróleo. Desta vez, a instituição pede que seja adiado o início da exploração na região, localizada no litoral sul da Bahia.

O local foi loteado pela ANP (Agência Nacional de Petróleo) em 2003. Foram aprovados 13 blocos para serem explorados por dez empresas nacionais e estrangeiras. “A moratória estabelece uma zona de segurança (de aproximadamente 93 mil km²) ao redor do parque nacional. Dentro dessa área, estará banida a exploração de gás e petróleo, evitando que um desastre ambiental contamine ecossistemas sensíveis, responsáveis pela reposição dos estoques pesqueiros e pela reprodução de inúmeras espécies ameaças de extinção”, informa o Greenpeace em seu site oficial.



A questão não é tão simples. Para que a moratória realmente funcione, é necessário um acordo entre o governo e as empresas envolvidas no caso (Petrobrás, Vipetro, Perenco, OGX, HRT, Shell, Vale, Cowan, Sonangol e Repsol). De acordo com o Greenpeace, o contato com as organizações foi realizado, porém sem sucesso, já que nenhuma respondeu à carta enviada.

O símbolo da campanha é a baleia jubarte. Com o slogan “Deixe as baleias namorarem”, a instituição quer abrir os olhos dos governantes sobre a importância da área para a espécie. “Entre os meses de julho e novembro, as jubarte fazem das cálidas águas de Abrolhos seu ninho de amor. Ali, elas se reproduzem e amamentam, enquanto atraem turistas para toda a região da costa sul da Bahia”, apontou o portal. (Fonte: por Gilberto Junior)

Apesar de ser uma região importante para o equílibrio do ecossistema, a Área de Proteção atual soma apenas 2% de todo o banco dos Abrolhos. Declarado Parque Nacional Marinho em 1983, o primeiro a ser criado no Brasil, o local é a casa de 1.300 espécies de aves, tartarugas, peixes e mamíferos marinhos — desse número, 45 estão ameaçadas de extinção.

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